Confesso que não tem sido tarefa fácil estes 5 meses. Náuseas, crises de alergias, dores, quebras de tensão (nem o verão vai a meio), cansaço extremo, insónias, azias. Tá aqui verdadeiro reboliço.
Entre as adivinhas, apostas e as diferenças no corpo, muito se falou do sexo do bébé. Cara cheia de borbulhas, barriga redonda, " As meninas tiram beleza às mães!". As curvas ainda se mantinham, barriga pequena, "É menino, de certeza!"... Nunca eu me senti tão nervosa nas últimas semanas, nem mesmo para exames/testes na escola.
As noites mal dormidas começaram a ser mais frequentes enquanto o dia D não chegava.
Dia 14, ai fui eu, de manhã fui fazer as ditas análises de despiste dos diabetes! H-O-R-R-Í-V-E-L, é o que tenho a dizer sobre o liquido, e as picadas de hora em hora (odeio agulhas). Da parte da tarde, prontíssima para ver a ervilha. As 14:30h já estava eu, na clínica, esperando o médico sentada. O pai, a trabalhar, e tal como eu com os nervos em franja.
Independentemente do sexo, os nomes já tavam escolhidos, ainda com algumas discordâncias.
Menina:
Eu: - Dânia
Pai: - Beatriz
Menino:
Eu: - Martim
Pai: - Gonçalo
Após saber que o bebé estava bem, não demorou até o doutor desvendar o sexo.
Tive o resto da tarde para preparar uma surpresa em casa, um pequeno desafio para o futuro papá saber o sexo do bébé. Assim que sai da clínica, dirigi-me a uma loja dos chinês mais próxima, o calor já era abrasador, a vontade de ir urgentemente para casa, era cada vez maior.
Antes que o meu telemóvel não parasse, com curiosidade dos amigos e familiares para saberem o sexo, que era cada vez maior, decidi deixar comunicado no Facebook. O pai seria o 1º a saber, só saberia quando saísse do trabalho, lá para as 20h, depois de ele saber, ai sim, todos serião devidamente avisados.
Até lá, Pensei em para aí numas 47 maneiras diferentes para fazer surpresa ao pai, mais uma dezena para o comunicado. Todas me pareciam excessivamente pirosas, ranhosas, pobrezinhas ou pouco originais...
Balões para aqui. Cartolina (para cortar em pequenos papelinhos) para aculá.
A tarefa do pai era simplesmente agarrar num palito e rebentar o balão e ver a cor dos papelinhos a cair.
Sem mais demora, avisamos os avós, tios, padrinho/madrinha, amigos, até os que queriam saber só por saber... Vem ai um MENINO!
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